Jumento do Dia
A posição do PCP em relação à Carris nada terá que ver com os interesses da Carris ou o país, para o PCP os interesses dos seus sindicatos são melhor defendidos no quadro de uma empresa pública, já que no que respeita ao município todos conhecemos as guerras por várias vezes desencadeadas pelos sindicatos da CGTP.
Talvez o melhor seja mesmo privatizar a empresa, nessa ocasião a CGTP terá uma boa oportunidade para mostrar a eficácia combativa dos seus sindicatos.
«De surpresa e sem aviso prévio ao PS e ao Governo, o PCP apresentou sexta-feira na Assembleia da República um pedido de apreciação parlamentar do decreto-lei que transferiu a Carris para a Câmara de Lisboa, por discordar da “municipalização” do serviço público de transporte colectivo de superfície de passageiros na capital. Depois do “chumbo” da redução da Taxa Social Única no Parlamento, uma nova maioria negativa ameaça outra decisão do Governo numa matéria sensível em ano de eleições autárquicas.
A medida, decidida pelo Governo a 22 de Dezembro e promulgada com avisos pelo Presidente da República entra em vigor na quarta-feira, 1 de Fevereiro. Nesse mesmo dia reúne-se a conferência de líderes onde pode ser marcada a data para esta nova apreciação parlamentar. Resta saber se o PCP vai pedir urgência no agendamento e se vai propor a cessação da vigência do decreto-lei, como fez com a TSU, ou apresentar propostas de alteração.
A nova crise na maioria de apoio ao governo do PS, dois dias depois do chumbo da TSU, apanhou desprevenido tanto o primeiro-ministro como o presidente da Câmara, sabe o PÚBLICO. António Costa tem agora mais este foco de instabilidade para resolver, e Fernando Medina mantém-se em silêncio enquanto o Governo não perceber junto dos comunistas até onde estes estão dispostos a ir na contestação à medida. "É uma política que consta do Programa de Governo, era uma área onde o PCP tinha grande convergência estratégica, apesar dessa divergência pontual", critica um dirigente socialista.» [Público]
Isabel Jonet volta a atacar
EDesta vez não se veio queixar de os mais pobres serem uns despesistas descuidados, veio queixar-se de que a retoma não está achegar aos mais pobres. Não chegou nem irá chegar, Jonet sabe que os mais pobres a que se refere não dependem na sua esmagadora maioria de salários ou de emprego, mas sim de pensões e apoios sociais. É uma pena que quando a austeridade atingiu os mais desfavorecidos Jonet tenha optado por ficar calada ou, pior ainda, por ter vindo a público dizer disparates.
Como no tempo dos campos de internamento de japoneses
Desde o internamento forçado de japoneses americanos em campos de concentração que a América não era assim.
Desde o internamento forçado de japoneses americanos em campos de concentração que a América não era assim.
O político matinée
No passado os cinemas tinham sessões de matinée para aproveitar o mercado nos fins-de-.semana. passos Coelho, a quem ninguém dá grande atenção, transformou-se no político matinée, aparece aos fins-de-semana para aproveitar as salas vazias na comunicação social, nos dias em que os outros políticos, incluindo a rival Assunção cristas, aproveitam para descansar.
Coisas estranhas do fiscal de Braga
Agora que o Bataglia é a vedeta no caso Marquês e estando em causa luvas seria de esperar que o fiscal de Braga se interessasse por antigas declarações deste senhor a propósito de luvas de submarinos. Na ocasião ficou evidente a distribuição de muitos milhões de luvas e Helder Bataglia dos Santos sabia do negócio.
Com José Sócrates a ser suspeito em todos os negócios realizados em Portugal era natural que se descobrisse uma qualquer relação entre Sócrates e o governo de Barroso, para depois se concluir que foi o próprio Sócrates a receber as luvas do negócio dos submarinos. Mas parece que o fiscal de Braga é pouco dado a mergulhos.
No passado os cinemas tinham sessões de matinée para aproveitar o mercado nos fins-de-.semana. passos Coelho, a quem ninguém dá grande atenção, transformou-se no político matinée, aparece aos fins-de-semana para aproveitar as salas vazias na comunicação social, nos dias em que os outros políticos, incluindo a rival Assunção cristas, aproveitam para descansar.
Coisas estranhas do fiscal de Braga
Agora que o Bataglia é a vedeta no caso Marquês e estando em causa luvas seria de esperar que o fiscal de Braga se interessasse por antigas declarações deste senhor a propósito de luvas de submarinos. Na ocasião ficou evidente a distribuição de muitos milhões de luvas e Helder Bataglia dos Santos sabia do negócio.
Com José Sócrates a ser suspeito em todos os negócios realizados em Portugal era natural que se descobrisse uma qualquer relação entre Sócrates e o governo de Barroso, para depois se concluir que foi o próprio Sócrates a receber as luvas do negócio dos submarinos. Mas parece que o fiscal de Braga é pouco dado a mergulhos.
Temos pena
«O deputado britânico conservador Nadhim Zahawi revelou, no sábado à noite, que se encontra impedido de entrar nos Estados Unidos, devido às restrições à imigração decretadas pelo presidente norte-americano Donald Trump.
Nadhim Zahawi, militante do partido da primeira-ministra Theresa May, disse ter confirmado que nem ele, nem a mulher, ambos de origem iraquiana, podem entrar nos Estados Unidos da América, enquanto vigorarem as restrições à entrada de cidadãos de países muçulmanos, entre os quais se encontra o Iraque, embora sejam detentores de passaportes britânicos.» [DN]
Parecer:
Pois, o Trump não é apenas o presidente americano que vai ajudar os conservadores do Brexit a troco de a Theresa lhe servir a cabeça da UE numa bandeja, é caso para dizer que temos pena.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Passos inicia cruzada contra aumento dos salários
«Pedro Passos Coelho abordou o tema na apresentação do candidato social-democrata à corrida autárquica pela Câmara Municipal de Arouca, onde realçou que as medidas agora tomadas pelo Governo terão consequências a longo prazo com que outros terão que lidar no futuro.
"Este ritmo de crescimento do SMN não é sustentável a longo prazo. Pois claro: porque a longo prazo não serão eles a governar", declarou. "O que o Governo tem que fazer é rever a decisão que tomou quanto ao que vai ser o salário mínimo ate 2019", acrescentou.
Para o presidente do PSD, em causa estão os cálculos que indicam que o SMN irá aumentar 19% até 2019, enquanto as empresas portuguesas se ficarão apenas por um crescimento de 5%.» [DN]
Parecer:
Passos ainda não desistiu da desvalorização fiscal do trabalho e tudo o que seja aumentos salariais o irrita.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mais uma vez, temos pena.»