Jumento do Dia
O mundo está mesmo de pernas para o ar, quem diria um ano depois que a Maria João Avilez e o João Miguel Tavares atacariam Marcelo por este apoiar o Costa e seria o Sampaio da Nóvoa a vir a público apoiar Passos?
Enfim um ano depois Sampaio da Nóvoa veio a público mostrar uma qualidade que não evidenciou durante a campanha presidencial, o sentido de humor, a sa declaração merece a maior gargalhada do ano e até mesmo Passos Coelho deve estar a rir.
«Durante a campanha para as eleições presidenciais, Sampaio da Nóvoa pensava que quando Marcelo Rebelo de Sousa chegasse ao poder havia o “risco” de este se aproximar mais do PSD e CDS, negligenciando o Governo minoritário liderado por António Costa. Mas às vezes os exercícios de futurologia saem errados. “Hoje acho que se acontece nalgum momento é no sentido contrário”, reconhece.
Em entrevista ao “Público” esta terça-feira, Nóvoa confessa-se surpreendido com o primeiro ano de Marcelo… e empático com Pedro Passos Coelho. “Um líder da oposição tem de ser tratado com a mesma dignidade de um primeiro-ministro”, diz.
Para o ex-candidato presidencial, no último ano, houve momentos em que “não se sentiu” uma “equidistância” do Presidente para com os partidos políticos. E Passos Coelho saiu prejudicado, aponta.» [Expresso]
Está aberta a caça a Marcelo
«O problema da entrevista de Marcelo Rebelo de Sousa à SIC é muito simples: se ele tivesse trocado de cabeça com o primeiro-ministro, ninguém teria dado pela diferença. António Costa poderia ter dito, sem retirar uma vírgula, tudo aquilo que o Presidente da República disse sobre o crescimento, sobre os bancos, sobre a dívida, sobre o défice, sobre a inflação, sobre a TSU, sobre a estabilidade, sobre a situação económica e sobre a situação política. Não houve uma única palavra proferida por Marcelo que se estranhasse na boca de António Costa, e até o único vestígio de crítica ao governo – a insuficiência do crescimento – já foi admitido pelo primeiro-ministro. Donde, a grande questão sobre a sua primeira pequena entrevista é esta: por que aceita Marcelo desempenhar o papel de ventríloquo de António Costa?» [João Miguel Tavares]
O nervosismo da direita leva os seus ideólogos a pressionar Marcelo. Está na hora de forçar Marcelo a dar uma ajudinha e a seguir ao JMT vamos ter outros artigos no mesmo sentido, principalmente para os lados do Oservador.
«O problema da entrevista de Marcelo Rebelo de Sousa à SIC é muito simples: se ele tivesse trocado de cabeça com o primeiro-ministro, ninguém teria dado pela diferença. António Costa poderia ter dito, sem retirar uma vírgula, tudo aquilo que o Presidente da República disse sobre o crescimento, sobre os bancos, sobre a dívida, sobre o défice, sobre a inflação, sobre a TSU, sobre a estabilidade, sobre a situação económica e sobre a situação política. Não houve uma única palavra proferida por Marcelo que se estranhasse na boca de António Costa, e até o único vestígio de crítica ao governo – a insuficiência do crescimento – já foi admitido pelo primeiro-ministro. Donde, a grande questão sobre a sua primeira pequena entrevista é esta: por que aceita Marcelo desempenhar o papel de ventríloquo de António Costa?» [João Miguel Tavares]
O nervosismo da direita leva os seus ideólogos a pressionar Marcelo. Está na hora de forçar Marcelo a dar uma ajudinha e a seguir ao JMT vamos ter outros artigos no mesmo sentido, principalmente para os lados do Oservador.
O mérito de Marcelo
O mérito de Marcelo não está em ter apoiado António Costa, está sim em ter acreditado nele. Foi Marcelo que geriu as contas do Estado, que reduziu o défice. que conseguiu ficar muito abaixo do défice de 3% delvendo rendimentos que Passos cortou à margem da lei.
O país deve muito a Marcelo e uma boa parte dessa dívida resulta do facto de ter acreditado em António Costa, em vez de acreditar na estratégia destrutiva de Passos Coelho.
Oxalá que o Brexit se confirme
o Reino Unido nuca esteve 100% envolvido com o projecto europeu, mediu a sua aprticipação sempre na perspectiva dos seus próprios benefícios, nunca avaliou o mérito da UE tendo em consideração o interesse de toda a Europa. Muitos conselhos europeus foram longas maratonas negociais face à chantagem permanente da saída do Reino Unido.
O Reino Unido está melhor fora da União Europeia, agora pode sonhar com o seu império, com as suas antigas colónias, com o domínio do mundo. A extrema-direita que assalto o Partido Conservador pode juntar-se a Trump na tentativa de dividir os blocos comerciais, da Ásia à Europa, numa tentativa de obter os ganhos que perderam com a perda de competitvidade.
Oxalá que o Brexit se confirme e a Europa se livre do Reino Unido, essa nobreza convencida que aprendeu a comer com faca e garfo com os portugueses. No projecto europeu só fazem falta os países que lá estão e querem estar, partilhando um projecto, com todos os seus custos e benefícios. A lógica egoísta do Reino Unido, agora personifica numa Theresa Mae, que é a versão de saias do Trump são contrárias ao projecto europeu e aos valores da Europa.
O mérito de Marcelo não está em ter apoiado António Costa, está sim em ter acreditado nele. Foi Marcelo que geriu as contas do Estado, que reduziu o défice. que conseguiu ficar muito abaixo do défice de 3% delvendo rendimentos que Passos cortou à margem da lei.
O país deve muito a Marcelo e uma boa parte dessa dívida resulta do facto de ter acreditado em António Costa, em vez de acreditar na estratégia destrutiva de Passos Coelho.
Oxalá que o Brexit se confirme
o Reino Unido nuca esteve 100% envolvido com o projecto europeu, mediu a sua aprticipação sempre na perspectiva dos seus próprios benefícios, nunca avaliou o mérito da UE tendo em consideração o interesse de toda a Europa. Muitos conselhos europeus foram longas maratonas negociais face à chantagem permanente da saída do Reino Unido.
O Reino Unido está melhor fora da União Europeia, agora pode sonhar com o seu império, com as suas antigas colónias, com o domínio do mundo. A extrema-direita que assalto o Partido Conservador pode juntar-se a Trump na tentativa de dividir os blocos comerciais, da Ásia à Europa, numa tentativa de obter os ganhos que perderam com a perda de competitvidade.
Oxalá que o Brexit se confirme e a Europa se livre do Reino Unido, essa nobreza convencida que aprendeu a comer com faca e garfo com os portugueses. No projecto europeu só fazem falta os países que lá estão e querem estar, partilhando um projecto, com todos os seus custos e benefícios. A lógica egoísta do Reino Unido, agora personifica numa Theresa Mae, que é a versão de saias do Trump são contrárias ao projecto europeu e aos valores da Europa.
Erro informático, diz ele
«Depois de a versão espanhola ter sido suspensa do site oficial da Casa Branca, precisamente um dia depois da tomada de posse de Donald Trump, agora é o próprio que garante que a situação vai ser resolvida. E a culpa, essa, atribuiu-a a um erro informático.
Além de reverter alguns acordos e projetos feitos no mandato de Barack Obama como foi o caso da eliminação do serviço de saúde Obamacare, Donald Trump parecia querer também eliminar ‘detalhes’, quando, no dia seguinte à sua tomada de posse no cargo de Presidente dos EUA, a versão de leitura do site oficial da Casa Branca em castelhano desapareceu, ficando apenas a versão original – o inglês.
Parece, no entanto, que tudo não passou de um erro informático e a garantia de que o problema ia ser resolvido partiu do porta-voz do agora Presidente empossado, Sean Spicer. O facto de a página de informações em castelhano ter estado encerrado não se deve a quaisquer motivos políticos, mas sim a erros informáticos estando já, inclusive, uma equipa de informáticos a trabalhar para resolver o mais rápido possível a situação.» [Observador]
Parecer:
Digamos que Trump fez xixi nas calças.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Cantinas sociais são caras
«Está pronto o relatório de avaliação às cantinas sociais pedido pela secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim. Indica que não se distribuem de acordo com critérios de carência económica, que o número de refeições é excessivo nuns sítios e deficitário noutros, que não há controlo. E recomenda que aquela medida de emergência alimentar termine.
A avaliação — coordenada pelo Gabinete da Secretária de Estado, elaborada por técnicos da Direcção-Geral de Segurança Social, do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social e do Instituto de Segurança Social — faz-se em três momentos. É como se os técnicos olhassem para três radiografias: Outubro de 2014, Abril de 2015 e Novembro de 2015.
No relatório — a que o PÚBLICO só parcialmente teve acesso e que seguiu nesta segunda-feira para Assembleia da República, ficando disponível nesta terça — sobressai a divergência entre a distribuição territorial das cantinas sociais e a distribuição territorial de população em situação de carência económica (rendimento mensal de valor igual ou inferior à pensão social, isto é, 201,53 euros).» [Público]
Parecer:
Mas deve ser um bom negócio para a "economia social".
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
A anedota do dia
«Para o PSD, o chumbo da redução da Taxa Social Única (TSU) para os patrões incluída no acordo de concertação social é uma forma de libertar as empresas da “chantagem do Governo” e de “libertar a concertação social” de “constrangimentos políticos”.
“Ao não apoiar o Governo nesta chantagem reiterada sobre os parceiros sociais, o PSD contribui para libertar a concertação destes constrangimentos políticos e ainda para permitir que decisões futuras sobre o SMN [salário mínimo nacional] sejam realizadas em respeito pela negociação com os parceiros e sem necessidade de procurar medidas de compensação”, lê-se numa carta enviada a várias associações patronais e citada pelo Jornal de Negócios.» [Público]
Parecer:
É para rir este argumento peregrino da libertação dos patrões.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
O que receia a Catarina
«Nem tudo foram rosas no último ano na relação entre o Bloco de Esquerda e o PS, houve até “alguns momentos delicados”, mas não há motivos para António Costa convocar eleições antecipadas. Seria um “tremendo erro”, avisa Catarina Martins, líder do BE, esta terça-feira, na segunda parte da entrevista ao “Público”. As palavras de Francisco Assis, eurodeputado do PS, não condizem com a realidade: a maioria não está paralisada e eleições antecipadas não são a solução, frisa Catarina Martins.
Os quatro anos de legislatura para o Governo, pelo que depender do BE, são para cumprir. Primeiro, porque há pontos do acordo das esquerdas ainda por cumprir; segundo, porque o BE tem ainda outros temas em carteira em que gostaria de fazer alterações. “Queremos muito voltar a ter novos escalões em IRS, queremos muito que os serviços públicos tenham condições para funcionar, queremos muito reativar a contratação coletiva. Há tanto por fazer ainda”, diz a líder dos bloquistas.» [Expresso]
Parecer:
É a primeira vez na sua história que o BE se manifesta contra eleições antecipadas, porque será?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Que pachorra
«Marcelo Rebelo de Sousa, eleito Presidente da República há um ano, assinalou hoje a data com um almoço com seis ex-adversários e falou por Skype com a eurodeputada Marisa Matias, que não pôde estar presente.
O chefe de Estado recebeu no Palácio de Belém os ex-candidatos presidenciais António Sampaio da Nóvoa, Maria de Belém Roseira, Paulo de Morais, Henrique Neto, Jorge Sequeira e Vitorino Silva, conhecido como Tino de Rans, durante cerca de uma hora e meia. No final do almoço, tiraram uma fotografia de grupo, na varanda do palácio.» [DN]
Parecer:
Pagava para lá estar, ainda que a ausência da menina da voz grossa tenha sido uma perda irreparável.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Prepare-se candidatura para daqui a quatro anos, sempre se ganha um almoço em Belém.»