Jumento do Dia
Alguém do PS pediu a Montenegro que salvasse o seu governo? Tanto quanto se sabe é um PSD à beira de se afogar que se agarra a duas tábuas que flutuam graças ao acordo com o PS, o BE e o PCP.
«Episódio da TSU pode repetir-se. PSD avisa que vai analisar casos mas não vai ser tábua de salvação. Política salarial tem "pés de barro" e salário mínimo é "excessivo" ou não era preciso compensação.
O PSD juntou-se à esquerda e isolou o Governo no chumbo da redução da TSU para as empresas, mas a coligação negativa que baralha as contas a António Costa pode não se ficar por aqui. Na calha estão outros temas em que BE e PCP já mostraram ser contra, como é o caso das parcerias público privadas (PPP) na saúde e a regulamentação sobre a Uber e a Cabify (já aprovada em Conselho de Ministros), onde o PSD pode vir a ser peça-chave. Os sociais-democratas garantem agora que estão disponíveis para “discutir as matérias todas no Parlamento, mas não para sermos a tábua de salvação do Governo”.
“Querem discutir as PPP na Saúde? Vamos a isso. Querem discutir a política de transportes? Vamos. Querem discutir a política salarial? Vamos. O PSD tem liberdade total para decidir e para refletir sobre o que é melhor para o país, e está disponível para discutir todas as matérias no Parlamento, mas não vai servir de muleta nem vai ser a tábua de salvação de um primeiro-ministro que não consegue apoio onde disse que o tinha”, disse esta quinta-feira o líder parlamentar Luís Montenegro aos jornalistas, no final de uma reunião entre os deputados da bancada do PSD, quando questionado sobre se o PSD se preparava para repetir o esquema desta quarta-feira, que fez cair no Parlamento uma norma já aprovada pelo Governo em sede de concertação social.» []
Não há nações sem fronteiras
Trump, o descendente de escoceses pobres, devia explicar isso aos povos nativos da América do Norte e mesmo aos mexicanos. Já nem vale a pena recordar que o Texas, o Novo México e a Califórnia já foram território mexicano, isto é, os EUA apropriaram-se de mais de metade do território do México.
Trump, o descendente de escoceses pobres, devia explicar isso aos povos nativos da América do Norte e mesmo aos mexicanos. Já nem vale a pena recordar que o Texas, o Novo México e a Califórnia já foram território mexicano, isto é, os EUA apropriaram-se de mais de metade do território do México.
José Eduardo Martins desafia Passos Coelho
«Aos 47 anos, José Eduardo Martins, advogado, ex-secretário de Estado do Ambiente e antigo deputado, diz que está habituado a errar no timing. “Chego sempre atrasado ou adiantado, mas é a vida, não tem problema nenhum”, assume o actual coordenador do programa autárquico do PSD para Lisboa, quando a Antena 1 o questiona sobre vir um dia a ser líder do PSD.
Em entrevista à Antena 1, o ex-governante que se assumiu como uma voz crítica no partido, garante que não está a fazer “o roteiro da carne assada”, nem tem "apoiantes, nem claques, nem aparelho”, mas nem por isso deixa de ter opinião sobre o que se passa no PSD.
E sobre autárquicas, o próximo grande teste, deixa alguns recados. “Quem fixa um objectivo para o partido que não é muito ambicioso e não o consegue, tem de reflectir se foi útil à consecução desse objectivo”. Por outras palavras e sem rodeios: “No lugar de Pedro Passos Coelho, se tivesse fixado esse objectivo e não o conseguisse, demitia-me.”» [Público]
Parecer:
É óbvio que Passos Coelho acredita que o diabo o vai levar a primeiro-ministro e não cede.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Força Passos.»
México mandou Trump à fava
«O Presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, cancelou a visita aos Estados Unidos, que estava marcada para terça-feira da semana que vem. Na origem da decisão estão as declarações feitas esta quinta-feira por Donald Trump: “Se o México não quer pagar por este muro tão necessário, então é melhor cancelar o encontro”.
O chefe de Estado americano assinara, na quarta-feira, um decreto presidencial para a construção do muro entre os dois países, como medida para travar a entrada de imigrantes mexicanos nos EUA. Peña Nieto criticara a medida.» [Público]
Parecer:
Esperemos para ver quem é o seguinte.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Martin Schulz à frente da Alemanha?
«O social-democrata Martin Schulz está empatado com Angela Merkel nas preferências dos alemães, com 41%, a oito meses das eleições legislativas.
Este é o resultado de uma sondagem da televisão ARD, conduzida na quarta-feira, um dia depois de ter sido anunciado que será Schulz o candidato do Partido Social Democrata (SPD) a chanceler e não Sigmar Gabriel, o ministro da Economia e vice-chanceler do governo da grande coligação com os democratas cristãos da CDU, liderada por Angela Merkel.» [Público]
Parecer:
Seria uma boa notícia para Portugal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
25 dias de férias
«O PS concordou esta quinta-feira com o princípio de repor os 25 dias de férias diminuídos em 2012 para 22, desde que negociados em concertação social ou entre Governo e sindicatos da função pública. No debate parlamentar sobre iniciativas similares de comunistas e bloquistas e do deputado único do PAN, o socialista Rui Riso assumiu que a sua bancada “está, em princípio, de acordo, globalmente, com aquilo que foi dito”, embora sem assumir o sentido de voto de sexta-feira, aquando do posicionamento dos deputados sobre os projetos de lei.
“Estranhamos que o CDS considere que as férias são excessivas. Além de descanso e de repouso, são também para reforço dos laços dos trabalhadores com familiares e grupos mais vastos em que se integrem, gerando sentimento de pertença à família, à comunidade e tudo o resto”, defendeu o deputado do PS. Segundo Rui Riso, há que dividir as iniciativas em “dois grupos diferentes”: a negociação da reposição dos 25 dias de férias para todos entre Governo, patrões e sindicatos e a majoração pela idade na função pública entre o executivo e as organizações de trabalhadores daquele setor.» [Observador]
Parecer:
Menos uma canalhioce de um Passos Coelho que nunca fez nada na vida.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»