Os piores tempos estão a passar para António Borges, depois
de ter sido dispensado pela Goldnman Sachs ainda sobreviveu um par de meses no
FMI antes de entrar em conflito com a nova directora-geral. MAS António Borges
está a recuperar dos tempos difíceis, ao cargo de ministro sombra junta um
lugar de administrador na mercearia de um conhecido empresário holandês. Mais
dois ou três tachos e os piores tempos terão passado.
O sôr Álvaro sobreviveu à borla que o secretário de Estado
dos Transportes deu aos amigos da Lusoponte e à demissão do secretário de
Estado da Energia. É a vantagem de ser um ministro que já deixou de o ser ainda
que o Passos Coelho se tenha esquecido de o avisar. Ao que parece como o ano
lectivo vai a meio o Álvaro só voltará para o Canadá lá mais para o fim do ano,
entretanto vai participando nas reuniões do conselho de ministros para ajudar a
passar o tempo.
O ministro Gasparoika já tinha explicado ao sôr Álvaro quem
manda no governo e de caminho o próprio Passos Coelho ficou a saber que só é
primeiro-ministro para ter de aturar o Cavaco Silva todas as semanas. Esta semana
voi a vez do poderoso Relvas ficar a saber que não lhe cabe opinar, explicar ou
justificar as decisões do Gasparoika, veioa público defender que o ministro estava
a ser coerente ao perdoar os cortes salariais nalgumas empresas públicas dizendo
tratar-se de adpatações salariais. O Gasparoika não gostou e veio informar o Relvas
que não eram nem excepções, nem adaptações, é como ele quer.
Esta semana Cavaco Silva esteve aparentemente bem, não escreveu
mais nenhum prefácio, não teorizou sobre a felicidade das vacas, não inventou mais
nenhuma forma de colaboração com o governo e até os seus velhos amigos o ajudaram,
personagens como Oliveira e Costa e Duarte Lima nem foram notícia, os nossos magistrados
estão mais interessados em vingarem-se do Sócrates.