domingo, março 18, 2012

Semanada



Os piores tempos estão a passar para António Borges, depois de ter sido dispensado pela Goldnman Sachs ainda sobreviveu um par de meses no FMI antes de entrar em conflito com a nova directora-geral. MAS António Borges está a recuperar dos tempos difíceis, ao cargo de ministro sombra junta um lugar de administrador na mercearia de um conhecido empresário holandês. Mais dois ou três tachos e os piores tempos terão passado.
  
O sôr Álvaro sobreviveu à borla que o secretário de Estado dos Transportes deu aos amigos da Lusoponte e à demissão do secretário de Estado da Energia. É a vantagem de ser um ministro que já deixou de o ser ainda que o Passos Coelho se tenha esquecido de o avisar. Ao que parece como o ano lectivo vai a meio o Álvaro só voltará para o Canadá lá mais para o fim do ano, entretanto vai participando nas reuniões do conselho de ministros para ajudar a passar o tempo.
  
O ministro Gasparoika já tinha explicado ao sôr Álvaro quem manda no governo e de caminho o próprio Passos Coelho ficou a saber que só é primeiro-ministro para ter de aturar o Cavaco Silva todas as semanas. Esta semana voi a vez do poderoso Relvas ficar a saber que não lhe cabe opinar, explicar ou justificar as decisões do Gasparoika, veioa público defender que o ministro estava a ser coerente ao perdoar os cortes salariais nalgumas empresas públicas dizendo tratar-se de adpatações salariais. O Gasparoika não gostou e veio informar o Relvas que não eram nem excepções, nem adaptações, é como ele quer.
   
Esta semana Cavaco Silva esteve aparentemente bem, não escreveu mais nenhum prefácio, não teorizou sobre a felicidade das vacas, não inventou mais nenhuma forma de colaboração com o governo e até os seus velhos amigos o ajudaram, personagens como Oliveira e Costa e Duarte Lima nem foram notícia, os nossos magistrados estão mais interessados em vingarem-se do Sócrates.