sábado, março 24, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Igreja de São Roque, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento


São Salvador da Baía [A. Cabral]
  
A mentira do dia d'O Jumento
  

Jumento do dia 


Guedes da Silva, director nacional da PSP

Parece que uma jovem carregada de máquinas fotográficas aparenta ser um perigoso terrorista que justifica as vergastadas que lembram a repressão dos talibans sobre as mulheres. Parece que para o comandante da PSP uma joven jornalista deve acompanhar as manifestações devidamente equipada, talvez até com capacete e colete anti-bala.
 
Qualquer palerma que veja as imagens do destemido polícia a desancar na jornalista percebe que o agente da PSP deve ter recebido um transplante do cérebro de um pitbull. ;as parece que o comandante da PSP não viu as imagens. Bem, o melhor é imprimirem a palavra "press" não vá a PSP usar aviões e disparar sobre quem não se identificar em conformidade com os regulamentos policiais, sim, porque em Portugal os portugueses devem adoptar a indumentária decidida pelo director nacional da PSP.
 
Ficou óbvio que numa primeira intervenção a PSP tentou culpar os jornalistas por não estarem devidamente identificados, algos que se justifica porque os pitbulls da PSP são tão burros que não conseguem distinguir uma máquina fotográfica Canon de uma G3, para depois virem admitir o excesso. É evidente que só quando se aperceberam da indignação nacional vieram corrigir a posição inicial, o que justifica a demissão imediacta do director nacional da PSP. À frente de uma polícia não se pode ter alguém que oscila nos valores.
 
«A PSP vai averiguar os incidentes entre as forças policiais e os jornalistas que hoje ficaram feridos, para "verificar a legalidade dos atos que as fotos demonstram", apelando à sua "correta identificação" durante as manifestações. 
    
"Continuamos a verificar que tal não aconteceu nas manifestações levadas a efeito no dia de hoje e lamentavelmente tivemos necessidade de usar a força pública, num contexto de arremesso de cadeiras, pedras e outros objetos contra as forças policiais, que acabaram por originar ferimentos nos nossos agentes", lê-se no comunicado.» [DN]

 Borges Cid vers 2012

António Borges é o primeiro cidadão português versão 2012, uma nova versão de cidadania atribuída a alguns geeks portugueses do tipo XPTO cuja característica especial é poderem ser ministros sem que ninguém saiba e ganhando mais do que os colegas, podendo ainda acumular funções privadas com funções públicas.
 
Mas o mais original de tudo isto foi a forma como se procedeu a este upgrade de António Borges, a selecção para merecer tal estatuto pertenceu a Passos Coelho que o nomeou ministro não vinculado, depois um conhecido empresário holandês convidou-o para administrador. Perante o convite o Borges perguntou ao Gaspar e este disse que sim.
 
Depois de escolhido por Passos Coelho e convidado pelo holandês coube ao austero Gaspar confirmar que Borges é uma espécie de virgem a toda a prova, um semi-deus da honestidade que pode acumular as mais altas funções públicas com as mais altas funções privadas sem que tal suscite quaisquer dúvidas.
 
Isto deixou de ser a república das bananas, agora é a república das bananas, dos bananas e dos Borges.

 Um polícia corajoso


  
 
Ainda bem que temos polícias corajosos a defenderem-nos dos bandidos, o polícia da imagem bem merece uma medalha, é peciso muita coragem para cerrar os dentes, fazer cara de mau e bater numa mulher com as mãos cheias de máquinas fotográficas que lhe permitem ganhar o pão e que por isso tudo faz para evitar que caiam ao chão.
   
É uma pena que polícias tão corajosos estejam a fazer serviços tão comuns, é de homens corajosos como este que a PSP precisa nos bairros problemáticos, aí sim a sua coragem seria bem apreciada.
  
Ainda por cima este "pitbull" é idiota, ao bater desta forma numa jornalista como se o disparo fosse perigoso para a sua integridade física passou para o mundo a imagem de um Portugal parecido à Grécia, tudo o que o governo não quer. Já que o director nacional da PSP ainda não foi demitido, algo que já deveria ter sucedido, deveria chamar este agente e transformá-lo em seu segurança pessoal. Polícias destes já não há muitos, a PSP é cada vez mais exigente na admissão e quando admite cães costuma verificar se têm quatro patas.
 
 

 Uma nova visita à mulher de César

«Os regimes de impedimentos e de incompatibilidades entre funções públicas e privadas são muitas vezes explicados pela necessidade de prevenir as violações do princípio da imparcialidade na prossecução do interesse público.
 
Segundo tal explicação, o legislador, consciente das dificuldades de provar em juízo que determinada decisão foi tomada em função de interesses particulares e não, ou não apenas, de interesses públicos, teria adoptado a estratégia de antecipar a defesa da imparcialidade para um momento anterior à própria tomada da decisão - impedindo logo à partida que determinados agentes públicos participem em decisões em que têm interesses ou impedindo, genericamente, que agentes públicos possam simultaneamente exercer todas ou algumas funções privadas. Estabelecer-se-ia, assim, um cordão de segurança entre o interesse público e os interesses particulares susceptíveis de afectar a sua prossecução isenta.
 
Mas será mesmo assim?
 
A ligação dos impedimentos e incompatibilidades à garantia da prossecução imparcial do interesse público tem alguma justificação, mas não permite por si só perceber o que está realmente em causa.
 
Em primeiro lugar, os impedimentos e incompatibilidades só muito limitadamente garantem a actuação isenta dos agentes públicos. Basta um mínimo de imaginação para fintar o legislador: por exemplo, a lei proíbe que se escolha o cônjuge para assessor, mas não proíbe que se escolha o cônjuge do colega… e que este retribua do mesmo modo. Por outro lado, e mais importante, muitas situações existem em que a imparcialidade pode estar em causa sem que a lei imponha qualquer impedimento ou incompatibilidade. Não vale a pena referir exemplos.
 
Em segundo lugar, não pode ignorar-se que o regime de impedimentos (e até o próprio regime de incompatibilidades) visa também – e acima de tudo - proteger o bom nome e a honra pessoal do agente, libertando-o do melindre de ter de decidir assuntos em que estão em causa interesses pessoais seus ou de gente próxima.
 
Last but not least: o regime de impedimentos e incompatibilidades explica-se pela defesa do prestígio dos cargos públicos; prestígio que fica posto em causa quando na opinião pública se gera a suspeita, justa ou injusta, de que determinadas decisões públicas poderão não ser imparciais, por força das ligações existentes entre o seu autor e interesses particulares.
 
De facto, quem pensa que os impedimentos e incompatibilidades se reconduzem apenas ao cumprimento de formalidades legais está longe de captar o cerne da questão. Trata-se, acima de tudo, de uma questão de honra e bom nome dos agentes e de prestígio dos cargos públicos.
 
É, pois, uma questão de imagem – mas também o é a farda dos militares.» [Dinheiro Vivo]

Autor:

Luís Fábrica.
  
 É assim tão simples

«Cumprir um acordo de resgate do País com medidas duras e metas de défice mais que draconianas; partir de uma situação em que os juros da dívida soberana tinham ultrapassado os 7% para pagar uns generosos (!) 5,5% pelo empréstimo da troika; fazê-lo no meio de uma crise europeia e mundial e com a Europa transformada num império mal disfarçado; lidar com buracos como o do BPN, ao qual ninguém sabe o que fazer; encarar, como qualquer governo, os sempiternos "problemas estruturais" de um país pequeno, com uma economia pouco dinâmica, um dos maiores níveis de desigualdade da Europa e uma taxa de pobreza que, se descera nos últimos anos, só pode inverter a tendência com o desemprego em crescendo e os apoios sociais em baixa. Não, não podemos dizer que era fácil e simples - mesmo se, em campanha, PSD e PP o afiançaram. Aliás, tinham tudo "estudado", "contas feitas", "soluções" (entre as quais a da famosa descida da taxa social única, que, lembram-se, era a bala de prata da competitividade?) preparadas.
 
Certo é que aos nove meses de idade o executivo PSD/PP é confrontado com o agravar de todos os indicadores que antes reputara sinal de fracasso e incompetência: o desemprego que quando ganharam as eleições era 12,1% rasa já os 15% (com um aumento brutal desde o início do ano); as falências sucedem-se em catadupa; o risco de incumprimento cresceu e os juros da dívida estão nos 13%. "Fatores e contextos" que, descobriram agora ( para o tarde) Passos e seus ministros, "não podemos controlar". Mas também no que têm de controlar - o défice - as coisas correm mal, muito mal.
 
Que faz perante o desastre - porque isto é já o desastre - o Governo? Vai aos EUA anunciar, via Gaspar, que tudo corre à maravilha e o fundo do túnel é em 2013, mais precisamente a 23 de setembro (horas, por favor?). Se é da natureza dos governos ostentar voluntarismo e otimismo (aquilo que antes se chamava autismo, lembram-se?), convenhamos que isto é já território de dogma.
 
E não precisamos de ir mais longe que o próprio Executivo para encontrar quem o afirme. "Se a troika impuser uma política de austeridade cega e sem olhar a meios, o mais certo é que a economia nacional entre numa recessão ainda maior, o que agravará ainda mais os desequilíbrios das finanças públicas (pois as receitas fiscais cairão e os défices aumentarão nesse ambiente recessivo)." E ainda: "É simplesmente inaceitável que um país como o nosso tenha taxas de desemprego desta dimensão. Estes números são uma vergonha para todos nós. [...] E quanto mais tardarmos a lidar com esta situação potencialmente explosiva, piores serão as consequências para todos nós." Quem há um ano o disse é hoje - pelo menos formalmente - ministro da Economia e do Emprego. E das duas uma: ou está a morrer de vergonha, ou nem sabe o que isso é. Como usava rematar no seu blogue, "é assim tão simples".» [DN]

Autor:

Fernanda Câncio.
  
 Um ano depois

«Faz hoje precisamente um ano que uma estranha coligação PSD/CDS e PCP/BE se uniu no Parlamento para rejeitar o PEC IV (apoiado formalmente pela Comissão Europeia e pelo BCE), mesmo sabendo que isso iria arrastar o País para uma perigosa crise política em plena crise das dívidas soberanas.
 
Afirmei então, na Assembleia da República: "O Governo quer deixar registado um facto para memória futura dos portugueses: até esta data, o dia 23 de Março de 2011, dia em que a oposição decide precipitar uma crise política, Portugal foi sempre capaz - com maior ou menos dificuldade, mas foi sempre capaz - de assegurar o financiamento da sua economia e de evitar o recurso a uma ajuda externa. Mas, daqui para a frente, um agravamento da situação do País em resultado da decisão que hoje aqui será votada, será da inteira responsabilidade de quem, no pior dos momentos, decidiu, de livre e espontânea vontade, acrescentar à crise financeira esta evitável e irresponsável crise política". E disse ainda: "a extrema-esquerda parlamentar (...) não pode ignorar que quando a direita precipita esta crise e vem falar de uma "coligação alargada", do que está a falar, realmente, é de uma coligação alargada ao FMI, porque é para aí que esta irresponsável crise ameaça levar o País! E se os senhores acham que é já o FMI que governa, então desenganem-se, porque é caso para dizer que ainda não viram nada!". O tempo, infelizmente, veio dar-me razão.
 
É sabido o que se passou a seguir ao chumbo do PEC IV: descida abrupta dos ‘ratings' da República, dos bancos e das principais empresas (com custos financeiros elevadíssimos); subida inusitada dos juros da dívida pública; fechamento total dos mercados de financiamento do Estado e da economia. Por consequência, em menos de quinze dias, a 6 de Abril, Portugal foi forçado a pedir ajuda externa. A luta do Governo socialista de conquistar o apoio do BCE para que Portugal se mantivesse fora dos constrangimentos de um programa de assistência financeira, no grupo da Espanha e da Itália, foi derrotada por uma coligação partidária que não se importou de atirar Portugal para a companhia da Grécia e da Irlanda na ânsia de satisfazer, de uma assentada, o protesto da extrema-esquerda parlamentar e a impaciência pelo poder dos partidos da direita.
 
Não deixa de ser irónico recordar, à distância de apenas um ano, que a opção de rejeitar o PEC IV foi feita em nome da recusa do aumento dos impostos, bandeira que depois deu lugar à fabulosa promessa de uma austeridade contra "as gorduras do Estado" e não mais "contra as pessoas". A verdade é que foi com este engodo fraudulento que o País trocou um programa exigente, mas moderado, de rigor orçamental por um muito mais penoso programa de austeridade, depois agravado pela absurda opção governamental de ir "além da ‘troika'". Um ano depois, os factos são estes: os impostos - os tais que não podiam aumentar - afinal, subiram todos e muito; as famílias sofreram cortes violentos nos salários, nos subsídios e nas prestações sociais; a recessão na economia agravou-se muito seriamente e o desemprego disparou, de 12,1 para 14,8%. Perante isto, o anunciado ponto final na ajuda externa, com o regresso aos mercados em 2013, parece cada vez mais uma miragem. Uma coisa é certa: desde as eleições que não se vê nenhum membro deste Governo voltar a repetir a promessa eleitoral de que acabou a austeridade "contra as pessoas".» [DE]

Autor:

Pedro Silva Pereira.
    

 Aumenta em 70% os casais com ambos os conjugues desempregados

«O número de casais com ambos os cônjuges desempregados disparou 73,2 por cento em Fevereiro face a igual mês de 2011 e já atinge os 7.192 casais, o valor mais elevado desde que esta informação é divulgada.» [CM]

Parecer:

Mais um indicador de sucesso do empobrecimento forçado tão querido a Vítor Gaspar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns pelo sucesso ao ministro das Finanças.»
  
 Um pai modelo
 
«O pai de uma criança do jardim-de-infância Santo Isidoro, na Ericeira, Mafra, apresentou queixa no Ministério da Educação por considerar que a letra "vai-te embora pulga maldita/batata frita/viva o Benfica", cantada pelas crianças, é uma forma de "impingir slogans clubísticos aos miúdos". Eduardo Mendes, pai de uma menina de quatro anos, é adepto do Porto e entende que a escola não "respeita as diferenças".» [CM]

Parecer:

Só neste país.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Altere-se a letra para "bibo Porto!"»
  
 Capucho sente-se descartado

«António Capucho suspendeu a militância no PSD. O antigo dirigente social-democrata anunciou a decisão no dia do arranque do XXXIV congresso do partido.
 
Em declarações ao Correio da Manhã, o ex-conselheiro de Estado diz que "suspendo a minha militância ao fim de 38 anos no PSD, porque me parece que não precisam de mim, que me descartaram". » [DN]

Parecer:

Só o Capucho?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se por mais descartados.»
  
 O último a sair que apague a luz

«Perto de 150 mil pessoas no país emigraram em 2011, ano em que os números da emigração em Portugal se aproximaram dos «picos» verificados em 1960-70.» [Diário Digital]

Parecer:

E o Paulo Rangel ainda queria criar uma agenda para promover a emigração.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao pequeno Rangel se ainda defende a brilhante ideia.
  
 Mais um boy do PSD

«A Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverá indicar Fernando Teixeira dos Santos, ex-ministro das Finanças de José Sócrates, para administrador não-executivo da Portugal Telecom (PT), onde tem 6,23% do capital, apurou o Diário Económico junto de fonte do banco estatal.
 
O nome de Teixeira dos Santos terá resultado de uma decisão do actual Governo, e particularmente, de Vitor Gaspar, que considera que o seu antecessor nas Finanças tem revelado publicamente o seu apoio às políticas e à concretização do plano de ajustamento negociado com a ‘troika'. Por outro lado, Gaspar valoriza o papel de Teixeira dos Santos quando o ex-ministro forçou José Sócrates a pedir ajuda externa, no dia 6 de Abril do ano passado. Por outro lado, o Governo considera que a indicação de um nome socialista para a administração da PT será uma forma de corrigir a má imagem resultante dos casos da própria CGD e da EDP.» [DE]

Parecer:

Estão explicadas as últimas aparições de Teixeira dos Santos em que tem sido apresentado como um "arrependido". Roma já não é o que era.
 
Se Teixeira dos Santos aceitar o papel sujo de limpar a imagem do oportunismo do PSD na EDP e na CGD fica tudo dito acerca deste senhor.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  
 Até tu JPP?

«Na "Quadratura do Círculo" de ontem, a propósito da incompatiibilidade da nomeação de António Borges para administrador do grupo Jerónimo Martins, Pacheco Pereira disse que nunca como agora se notou tamanha proximidade política e ideológica do Governo com o poder económico.» [Expresso]

Parecer:

As coisas que o JPP conclui!

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pior do que no tempo do corporativismo.»
  
 Até tu Marques Mendes

«Marques Mendes afirmou ontem à noite na TVI24 que Eduardo Catroga, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, “fez de todos nós parvos” com as declarações que efectuou esta semana sobre as rendas excessivas na energia.
 
Marques Mendes acusa Catroga de, quando negociou o acordo com a troika, em nome do PSD, ter achado o memorando de entendimento “fantástico, designadamente naquilo que o memorando tem que é preciso baixar as rendas na energia”.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Que grande falta de respeito pelo septuagenário Catroga!

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Respeitem-se os pentelhos brancos do professor 0%.»
  
Desta vez estou ao lago de meio governo

«Está instalada uma guerra no Governo por causa de Teixeira dos Santos. Vítor Gaspar quer nomear o ex-ministro das Finanças de José Sócrates para administrador não-executivo da Portugal Telecom, mas metade do Governo está contra.» [TVI24]

Parecer:

Roma não paga a traidores.
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Rejeite-se a escolha do novo boy.»
  
A anedota do dia

«O presidente executivo do BES, Ricardo Salgado, considera que Teixeira dos Santos é "um grande financeiro" e que "poderá dar um bom contributo à PT", pelo que o BES não se irá opor a uma indicação da Caixa para a operadora de telecomunicações.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Qual será o grande contributo que Teixeira dos Santos poderá dar à PT se o homem apenas vai ser administrador não executivo, isto é, só vai para receber as gorjetas pelo apoio dado ao Gasparoika.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Boicote-se a PT no caso de o homem que autorizou que fossem vasculhados os emails dos funcionários do fisco.»
  
Jornalistas protestam

«Em solidariedade com os jornalistas agredidos ontem pela polícia durante uma manifestação, cerca de 80 jornalistas, a maioria da Lusa, estão concentrados em frente à Direcção Nacional da PSP, no Largo da Penha de França, em Lisboa, onde vão entregar uma carta de protesto contra a actuação da polícia e exigem um pedido de desculpas formal pelo sucedido.» [Público]

Parecer:

Uma excelente oportunidade para o director nacional da PSP soltar os cães.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro pelo que espera para demitir o director nacional da PSP.»
  
Parece que agora temos talibans azuis

«O FC Porto pretende que o Ministério da Educação se pronuncie sobre “os fascistas do gosto”, na sequência de uma queixa contra o ensinamento às crianças de cantigas infantis com saudações ao Benfica numa escola pública da Ericeira.
  
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, o clube portuense condena “o proselitismo em escolas públicas”, saúda “o civismo do pai” autor da queixa e critica o género de cantilenas naquele jardim-de-infância público: “Em vez de ensinarem os valores da liberdade de escolha, ou de opinião, preferem ser uma espécie de ‘ayatollahs’ das suas próprias preferências”.» [Público]

Parecer:

Ridículo, tudo por causa de uma brincadeira infantil.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
  
O cardeal diz cois complexas demais para a "mona" do Álvaro

« “Religioso ou não religioso, o problema é saber se estas celebrações correspondem a um dado da nossa história, da nossa comunidade cultural, da nossa tradição. E se perdermos isto, não há verdade que salve”, referiu D. José Policarpo, ontem à noite, num debate em que participou, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa 

As declarações do patriarca, citadas pela agência Ecclesia, surgem num momento em que o Governo tenta negociar com o Vaticano a supressão de dois feriados religiosos. Na proposta de alteração ao Código de Trabalho já apresentada no Parlamento, o Governo prevê a supressão de dois feriados civis, 5 de Outubro e 1 de Dezembro, e dois religiosos, cujas datas estão ainda por definir.  » [Público]

Parecer:

É areia demais para a camioneta do Álvaro.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ainda assim dê-se conhecimento ao pobre ministro.»