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Jumento do dia
Pedro Passos Coelho
Um primeiro-ministro perde credibilidade quando confunde desejos pessoais com previsão económica e cai no ridículo quando pensa que fazendo previsões em que ninguém acredita consegue inverter o rumo dos acontecimentos. Ao prever crescimento económico no terceiro trimestre Passos Coelho apenas consegue sorrisos, ninguém vai alterar o comportamento económico com base nas suas previsões e não faz sentido que um político que tudo fez para derrubar o mercado interno venha agora armado em optimista quando é confrontado com o desastre nas receitas fiscais.
Mas o discurso de Passos Coelho chega a ser hilariante, ao mesmo tempo que diz que haverá retoma no terceiro trimestre, responde que não pode jurar que não haverá mais austeridade. Um primeiro-ministro que reconhece não saber a quantas anda o orçamento deve estar doido para prometer o crescimento económico para daqui a um par de meses.A
O problema de Passos Coelho é que já não passa de uma marioneta de Vítor Gaspar, mas como ainda não o percebeu insiste em ter opiniões. O resultado é que no mesmo dia em que Passos Coelho fala em crescimento sabe-se que o seu ministro fala em mais austeridade e, em consequência, muito mais recessão.
«"2012 é um ano critico porque o ajustamento orçamental ocorre este ano. É natural que a economia contraia ainda um pouco mais. A nossa previsão de recessão é de 3,3% e foi confirmada há pouco tempo. Não temos razão para pensar que a recessão será maior que isso", afirmou Passos Coelho. Este valor faz parte do Orçamento Retificativo que será aprovado amanhã em Conselho de Ministros. "A partir do último trimestre a economia vai crescer", disse, acrescentado que "no próximo ano haverá uma ligeira retoma da economia".» [DN]
«O Governo está disponível “para tomar medidas adicionais que se revelem necessárias para garantir a execução orçamental adequada” em 2012. A afirmação foi feita pelo próprio Ministério das Finanças no documento a que o i teve acesso sobre a 3.ª avaliação trimestral do Programa de Ajustamento Económico.» [i]
Mas o discurso de Passos Coelho chega a ser hilariante, ao mesmo tempo que diz que haverá retoma no terceiro trimestre, responde que não pode jurar que não haverá mais austeridade. Um primeiro-ministro que reconhece não saber a quantas anda o orçamento deve estar doido para prometer o crescimento económico para daqui a um par de meses.A
O problema de Passos Coelho é que já não passa de uma marioneta de Vítor Gaspar, mas como ainda não o percebeu insiste em ter opiniões. O resultado é que no mesmo dia em que Passos Coelho fala em crescimento sabe-se que o seu ministro fala em mais austeridade e, em consequência, muito mais recessão.
«"2012 é um ano critico porque o ajustamento orçamental ocorre este ano. É natural que a economia contraia ainda um pouco mais. A nossa previsão de recessão é de 3,3% e foi confirmada há pouco tempo. Não temos razão para pensar que a recessão será maior que isso", afirmou Passos Coelho. Este valor faz parte do Orçamento Retificativo que será aprovado amanhã em Conselho de Ministros. "A partir do último trimestre a economia vai crescer", disse, acrescentado que "no próximo ano haverá uma ligeira retoma da economia".» [DN]
«O Governo está disponível “para tomar medidas adicionais que se revelem necessárias para garantir a execução orçamental adequada” em 2012. A afirmação foi feita pelo próprio Ministério das Finanças no documento a que o i teve acesso sobre a 3.ª avaliação trimestral do Programa de Ajustamento Económico.» [i]
Deus te pague Paulo
Não são os sete milhões de uma admiradora (Catarina Duarte do DE) do governo previu num momento orgásmico de grande exaltação partidária, número que a RTP sabia ser o verdadeiro, mas sempre é mais qualquer coisinha e ainda por cima o opus ministro ainda admite que são mais porque a pobreza estão em alta. Apesar de o Gaspar ainda não me ter empobrecido ao ponto de ser promovido a borlista não posso deixar de dizer "Deus te pague Paulo porque não tenho trocos"! Se não fosse tu os isentos seriam os mesmos mas não ficaríamos a saber e não teríamos este imenso sentimento de gratidão pelo teu trabalho e pela generosidade do teu bendito governo.
Os nossos jornalistas podem andar descansados
Os nossos sindicalistas podem ficar descansados quando se cruzarem com um agente da PSP, não precisam de fugir nem de vestir um colete verde como se tivessem sofrido algum acidente, nem sequer precisam de correr a colocar o capacete na cabeça. O ministro acabou de contratar um pós graduado em direitos humanos que vai ajudar o ministério a saber quando se pode bater nos jornalistas, nos cidadãos que se manifestem ou mesmo noutros polícias que defendam os seus direitos.
Se algum jornalista levar alguma tareia de um polícia pode ficar tranquilo, a porrada foi devidamente certificada.
Um congresso
«Uma sombra tenebrosa perpassou pelo Congresso do PSD: a sombra de José Sócrates. No discurso, no depoimento, na declaração, na entrevista, o nome do ex-primeiro-ministro foi presença constante. Para ser desancado, bem entendido. Até Passos Coelho não se conteve. Ele, que prometera, solene e sólido, nunca se referir, nem em breve alusão, a Sócrates e seu Governo, indica-os, a um e a outro, como causas de todos os nossos males. Luís Montenegro, chefe da bancada parlamentar daquele partido, tentou gracejar com as seguintes afirmações: "O PS tem um Governo clandestino, em Paris" ou "O PS tem uma direcção bicéfala: Seguro, cá; e Sócrates, lá." A graça era tão desajeitada que ninguém sequer sorriu.
Parece ser uma nova estratégia dos sociais-democratas, destinada a fazer esquecer os nossos sufocantes problemas, e que se transformou numa obsessão perturbadora. Apenas reavivaram a lembrança de um homem, como tema, e a transferiram para a categoria de problema. Ao que consta, Sócrates pende, neste momento, para o estudo dos estóicos. Foi visto no Café de Flore, a folhear Cartas a Lucílio, de Séneca.
De resto, o congresso foi uma irrelevância. E nem a promoção de Moreira da Silva, que me dizem ser rapaz jeitoso, em detrimento de Miguel Relvas, colocado no papel de falador sem perigo, animou a massa parda do conclave. Alberto João Jardim fez o que dele se esperava: elogiou, excessivo e congestionado, o presidente Passos, porque pressente ter de lhe pedir auxílio. Também não se coibiu de aplicar a José Sócrates umas sarrafadas. Os congressistas, de pé e muito comovidos, aplaudiram-no sem reservas
Simpático e gracioso, tão ao gosto do que gosta, Marcelo passeou a popularidade pela sala, proferiu umas frases inócuas, e escapuliu-se. Santana, que posa de leão jamais domesticado, nem humilde nem errante, foi à gostosa reunião para ser visto. Disse que não dizia e acabou por dizer o que lhe interessava. Fotografaram-no e filmaram-no em jubilosa conversa com Miguel Relvas. Nada de mal. Nada de importante. Santana é a pop-star do PSD, e anda sempre por aí.
Tudo a contento de Pedro Passos Coelho, a rodear-se de amigos que não se exaltam nem contestam, e a preparar-se para uns pequenos outros ajustes de contas. O pobre Pacheco (servindo-me de uma expressão cara a Eduardo Prado Coelho) que se cuide. As diatribes um pouco oblíquas, e notoriamente ressabiadas, com as quais pretende atingir Passos e a sua governação, vão ter, certamente, resposta adequada. Já foi corrido do Parlamento. Que mais lhe pode acontecer? Muita coisa, creio. Nem o discurso final do líder, pressionado para falar dos desempregados, possuiu a consistência das convicções. Referiu-se-lhes com uma espécie de mensagem caritativa.
Haja Deus e haja Freud!» [DN]
Parece ser uma nova estratégia dos sociais-democratas, destinada a fazer esquecer os nossos sufocantes problemas, e que se transformou numa obsessão perturbadora. Apenas reavivaram a lembrança de um homem, como tema, e a transferiram para a categoria de problema. Ao que consta, Sócrates pende, neste momento, para o estudo dos estóicos. Foi visto no Café de Flore, a folhear Cartas a Lucílio, de Séneca.
De resto, o congresso foi uma irrelevância. E nem a promoção de Moreira da Silva, que me dizem ser rapaz jeitoso, em detrimento de Miguel Relvas, colocado no papel de falador sem perigo, animou a massa parda do conclave. Alberto João Jardim fez o que dele se esperava: elogiou, excessivo e congestionado, o presidente Passos, porque pressente ter de lhe pedir auxílio. Também não se coibiu de aplicar a José Sócrates umas sarrafadas. Os congressistas, de pé e muito comovidos, aplaudiram-no sem reservas
Simpático e gracioso, tão ao gosto do que gosta, Marcelo passeou a popularidade pela sala, proferiu umas frases inócuas, e escapuliu-se. Santana, que posa de leão jamais domesticado, nem humilde nem errante, foi à gostosa reunião para ser visto. Disse que não dizia e acabou por dizer o que lhe interessava. Fotografaram-no e filmaram-no em jubilosa conversa com Miguel Relvas. Nada de mal. Nada de importante. Santana é a pop-star do PSD, e anda sempre por aí.
Tudo a contento de Pedro Passos Coelho, a rodear-se de amigos que não se exaltam nem contestam, e a preparar-se para uns pequenos outros ajustes de contas. O pobre Pacheco (servindo-me de uma expressão cara a Eduardo Prado Coelho) que se cuide. As diatribes um pouco oblíquas, e notoriamente ressabiadas, com as quais pretende atingir Passos e a sua governação, vão ter, certamente, resposta adequada. Já foi corrido do Parlamento. Que mais lhe pode acontecer? Muita coisa, creio. Nem o discurso final do líder, pressionado para falar dos desempregados, possuiu a consistência das convicções. Referiu-se-lhes com uma espécie de mensagem caritativa.
Haja Deus e haja Freud!» [DN]
Autor:
Baptista-Bastos.
Explicar a crise
«O PSD mostrou, no congresso do passado fim-de-semana, que tem uma tese sofisticada sobre as causas da crise: umas pessoas más, todas pertencentes ao Governo anterior, nenhuma dos Governos do PSD e do CDS, andaram para aí a desperdiçar dinheiros públicos, a fazer maus investimentos, a falar demasiado ao telemóvel, etc.
São elas as responsáveis pela crise e agora o que interessa é arranjar comissões de inquérito, processos judiciais e, sobretudo, notícias recorrentes nos jornais, para conseguir "passar" esta ideia para a mente popular.
Embora uma tal etiologia da crise seja caricatural, ela coincide com a visão do pensamento conservador actualmente dominante na Europa, ou melhor, trata-se de uma espécie de interiorização daquilo que é dito, explícita ou implicitamente, aos governantes portugueses cada vez que vão ouvir o oráculo de Berlim. Para os Governos conservadores da Alemanha e de outros países do norte, a culpa da crise foi a má governação dos "países latinos". A teoria remete todas as culpas para as más decisões políticas tomadas no sul e, como tal, exige uma expiação destes países pelos pecados passados.
A teoria oposta a esta, igualmente absurda, é a da desresponsabilização dos agentes políticos em virtude das "estruturas" subjacentes à vida económica e social antes da crise. Esta visão estrutural, como muitos reconhecerão, tem a sua origem no marxismo e noutras teses de reducionismo sociológico. Neste quadro, não há lugar para a análise de comportamentos individuais, pouco ou nada importantes, mas tão só para a descoberta das condições nacionais e, sobretudo, internacionais, que conduziram à crise. De acordo com esta visão, a crise é uma consequência dos incentivos gerados pela desregulação dos mercados financeiros e, depois, pela arquitectura deficiente do euro.
A versão caricatural desta última teoria também tem seguidores em Portugal, desta feita entre alguma esquerda. Como se considera que Portugal e outros países em nada são responsáveis pela crise, também se pensa que cabe à Europa emprestar dinheiro ou ajudar indefinidamente, sem limites nem condições, os países em dificuldades. O resultado da teoria é pois uma prescrição contrária àquela que está hoje vigente pela mão da Alemanha.
Sobre estas duas teorias há pelo menos uma coisa que se pode dizer: ambas são falsas. As estruturas e os sistemas de incentivos coexistem com as decisões individuais, não se excluem mutuamente. Aliás, as estruturas de incentivos criadas pela desregulação e pelo euro são obra de decisões políticas e estas, por sua vez, são condicionadas pelas estruturas pré-existentes (não se operam no vazio).» [DE]
São elas as responsáveis pela crise e agora o que interessa é arranjar comissões de inquérito, processos judiciais e, sobretudo, notícias recorrentes nos jornais, para conseguir "passar" esta ideia para a mente popular.
Embora uma tal etiologia da crise seja caricatural, ela coincide com a visão do pensamento conservador actualmente dominante na Europa, ou melhor, trata-se de uma espécie de interiorização daquilo que é dito, explícita ou implicitamente, aos governantes portugueses cada vez que vão ouvir o oráculo de Berlim. Para os Governos conservadores da Alemanha e de outros países do norte, a culpa da crise foi a má governação dos "países latinos". A teoria remete todas as culpas para as más decisões políticas tomadas no sul e, como tal, exige uma expiação destes países pelos pecados passados.
A teoria oposta a esta, igualmente absurda, é a da desresponsabilização dos agentes políticos em virtude das "estruturas" subjacentes à vida económica e social antes da crise. Esta visão estrutural, como muitos reconhecerão, tem a sua origem no marxismo e noutras teses de reducionismo sociológico. Neste quadro, não há lugar para a análise de comportamentos individuais, pouco ou nada importantes, mas tão só para a descoberta das condições nacionais e, sobretudo, internacionais, que conduziram à crise. De acordo com esta visão, a crise é uma consequência dos incentivos gerados pela desregulação dos mercados financeiros e, depois, pela arquitectura deficiente do euro.
A versão caricatural desta última teoria também tem seguidores em Portugal, desta feita entre alguma esquerda. Como se considera que Portugal e outros países em nada são responsáveis pela crise, também se pensa que cabe à Europa emprestar dinheiro ou ajudar indefinidamente, sem limites nem condições, os países em dificuldades. O resultado da teoria é pois uma prescrição contrária àquela que está hoje vigente pela mão da Alemanha.
Sobre estas duas teorias há pelo menos uma coisa que se pode dizer: ambas são falsas. As estruturas e os sistemas de incentivos coexistem com as decisões individuais, não se excluem mutuamente. Aliás, as estruturas de incentivos criadas pela desregulação e pelo euro são obra de decisões políticas e estas, por sua vez, são condicionadas pelas estruturas pré-existentes (não se operam no vazio).» [DE]
Autor:
João Cardoso Rosas.
O Gaspar ainda não encontrou o desvio colossal?
«Em entrevista à TVI, o primeiro-ministro fez esta declaração, a propósito do cenário de execução orçamental não correr bem. “Não posso jurar que não serão precisas mais medidas”, argumentou, contextualizando que não se justificam, ou que não tenha nenhum elemento de que tal possa vir a ser necessário.
Em vésperas de aprovar um orçamento rectificativo em conselho de ministros, Passos apontou o último trimestre de 2012 como o momento em que a economia deve começar a crescer. Mais, pelas contas do Executivo no próximo ano, em 2013, o País deve sair da recessão.» [CM]
Em vésperas de aprovar um orçamento rectificativo em conselho de ministros, Passos apontou o último trimestre de 2012 como o momento em que a economia deve começar a crescer. Mais, pelas contas do Executivo no próximo ano, em 2013, o País deve sair da recessão.» [CM]
Parecer:
Agora que o governo não se pode desculpar com Sócrates parece que o desvio colossal está difícil de encontrar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se mais um mês que o desvio aparece.»
Gaspar em rota de colisão com Relvas
«A reforma do sector local terá de passar pela redução do número de câmaras e não só de freguesias, afirma o ministro das Finanças no resumo da terceira avaliação do programa da troika.
No documento enviado para a Assembleia da República, a que o Dinheiro Vivo teve acesso, Vítor Gaspar diz que "está em curso e segue a estratégia apresentada no documento verde" assente "na (re)organização do território - onde se revê o número de freguesias e de municípios".» [Dinheiro Vivo]
Parecer:
O choque já foi testado com o QREN e o Gaspar venceu, se agora o ministro conseguir forçar a redução das câmaras municipais não só ganha pontos fora do PSD como põe fim à carreira política de Relvas. Resta a Relvas amarar-se em cachorro e abanar o rabo à volta das pernas do Gaspar ou ir à luta.
A verdade é que Relvas parece estar em queda, perdeu pontos na direcção do PSD em favor de Moreira da Silva o que o levou a declarar de forma ridícula que ainda lhe cabe a direcção política do governo. A verdade é que quem manda no governo não é nem ele,nem Passos Coelho, há muito que a condução política do governo cabe ao ministro das Finanças.
A verdade é que Relvas parece estar em queda, perdeu pontos na direcção do PSD em favor de Moreira da Silva o que o levou a declarar de forma ridícula que ainda lhe cabe a direcção política do governo. A verdade é que quem manda no governo não é nem ele,nem Passos Coelho, há muito que a condução política do governo cabe ao ministro das Finanças.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Reservar lugar na primeira fila do espectáculo.»
Este homem é uma anedota
«O antigo director da área internacional do BCP, Carlos Costa, considerou hoje que as responsabilidades num banco são idênticas às de uma linha de montagem de uma fábrica, tendo que existir confiança no trabalho feito pelos vários intervenientes numa operação.
"Um banco não é diferente de uma fábrica de automóveis. Ninguém pára a linha de produção para ver se os parafusos estão bem apertados. Supõe-se que, para trás, as regras foram seguidas, e que para a frente também", afirmou o actual governador do Banco de Portugal, que foi hoje ouvido em tribunal como testemunha no processo que opõe a CMVM a antigos gestores do BCP, devido ao cargo de director da área internacional que ocupou no banco.» [Jornal de Negócios]
"Um banco não é diferente de uma fábrica de automóveis. Ninguém pára a linha de produção para ver se os parafusos estão bem apertados. Supõe-se que, para trás, as regras foram seguidas, e que para a frente também", afirmou o actual governador do Banco de Portugal, que foi hoje ouvido em tribunal como testemunha no processo que opõe a CMVM a antigos gestores do BCP, devido ao cargo de director da área internacional que ocupou no banco.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
O homem fala como se fosse um guru da gestão bancária, até apetece dizer que um governador do BdP pode muito bem ser um calhau.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»