Foto Jumento
"Casa das Varandas", Rua dos Bacalhoeiros, Lisboa
«Para nascente da Rua dos Bacalhoeiros ao lado
da Casa dos Bicos fica um prédio famoso. A CASA DAS VARANDAS
imóvel adquirido por Domingos José de Sousa (capitão e cavaleiro professo da
Ordem de Cristo) e reedificado conforme hoje se encontra a prová-lo está um
documento de 01.03.1803 no ajuste entre ele um canteiro e um cabouqueiro, e
também o recibo passado por estes empreiteiros em 09.08.1805. Neste imóvel
existiram várias "Hospedarias": "ESTRELA"; "VARANDAS"; "ALENTEJANA";
"BEIRA ALTA"; "AURORA SETUBALENSE" e até em 1895 o "NOVO HOTEL
MARQUES".» [Ruas de Lisboa com alguma História]
Banda no Mindelo, Cabo Verde [A. Cabral]
Jumento do dia
Sérgio Monteiro, (ainda) secretário de Estado dos Transportes
Num país de gente séria o primeiro-ministro não teria sido surpreendido com a generosidade do seu secretário de Estado dos Transportes e Gorjetas ,muito antes de ir ao parlamento teria chamado esse autêntico banco alimentar exclusivo da fome de dinheiro do Ferreira do Amaral e exigir-lhe-ia a fundamentação para a gorja dada à Lusoponte. Perante a ausência de uma explicação credível teria demitido o secretário de Estado por tristeza e má figura.
Mas em vez de condenar o infractor, demonstrando aos portugueses que os interesses do país estão acima de qualquer laço de amizade ou de partido, o primeiro-ministro optou por encobri-lo de forma desastrada e apoiar o gesto do seu secetário de Estado, numa prova de que Pedro Passos Coelho é o primeiro-ministro mais imparcial que Portugal já teve, tanto aumenta os impostos e tira os subsídios aos que já têm fome, como também dá quatro milões a quem já está podre de rico.
Contente com o carinho do chefe o secretário de Estado anda tão contente que pensa que os portugueses são uns idiotas e até já encontrou uma fórmula brilhante para explicar a sua gorjeta, diz o palerma que não houve um duplo pagamento, mas sim um duplo recebimento. O alarve ainda não percebeu que houve metade daquilo que se designa por corrupção, a Lusoponte recebeu muito mas aparentemente não deu nada em troca ao político. O problema é que em Portugal um funcionário que receba um chouriço vai preso, mas se daqui a dois ou três anos o Monteiro aparecer em administrador da Lusoponte será tratado como um bom chefe de família.
Mas em vez de condenar o infractor, demonstrando aos portugueses que os interesses do país estão acima de qualquer laço de amizade ou de partido, o primeiro-ministro optou por encobri-lo de forma desastrada e apoiar o gesto do seu secetário de Estado, numa prova de que Pedro Passos Coelho é o primeiro-ministro mais imparcial que Portugal já teve, tanto aumenta os impostos e tira os subsídios aos que já têm fome, como também dá quatro milões a quem já está podre de rico.
Contente com o carinho do chefe o secretário de Estado anda tão contente que pensa que os portugueses são uns idiotas e até já encontrou uma fórmula brilhante para explicar a sua gorjeta, diz o palerma que não houve um duplo pagamento, mas sim um duplo recebimento. O alarve ainda não percebeu que houve metade daquilo que se designa por corrupção, a Lusoponte recebeu muito mas aparentemente não deu nada em troca ao político. O problema é que em Portugal um funcionário que receba um chouriço vai preso, mas se daqui a dois ou três anos o Monteiro aparecer em administrador da Lusoponte será tratado como um bom chefe de família.
Chafurdar no vómito
Este país está cheio de gente rasca, já não são sós os pirralhos a quererem chafurdar no vómito ao irem fazer queixinhas ao PGR acusando o anterior primeiro-ministro de responsável pela crise financeira internacional, são alguns jornalistas a terem o mesmo passatempo no julgamento do Caso Freeport e os sindicalistas de toga a inventarem acusações contra os ministros que lhes tiraram algumas mordomias.
Pobre país.
Tolerância de ponto no Natal? Não, obrigado
Este governo está a ficar parvo, vítima das suas asneiras já
nem consegue dar a cara pelas suas posições em questões tão simples como dar ou
tirar tolerâncias de ponto. Tirou quatro dias aos trabalhadores mas como acha
pouco está eliminando as tolerâncias que tradicionalmente eram concedidas,
começou pela do Carnaval e agora foi incapaz de justificar a da Semana Santa
pelo que nada disse e antecipou em nove meses a decisão quanto à tolerância de
ponto do Natal.
Se o governo fosse coerente não daria nenhuma tolerância de
ponto, aliás, todos sabemos que se pudesse até tiraria os sábados e não tenho a
certeza de que alguns membros deste governo não seriam a favor do esclavagismo.
A desculpa é tão atabalhoada que até parece que não temos um
governo em que há ministros que consideram as rezas uma componente importante
do seu desempenho político. Qualquer português que tenha feito a primeira
comunhão sabe que a Semana Santa tem mais importância para os católicos do que
o Natal, há muito convertido numa festa comercial onde se mistura algum
cristianismo com muito comércio.
Tal como sucedeu com o Carnaval na próxima Quinta-feira
Santa o país vai viver a duas velocidades, a do sector privado que vai de folga
e a do sector público que depois de ter dado o exemplo com os cortes salariais é
chamada a ser exemplar na escravatura.
Sejamos honestos o governo não precisa de dar tolerância de
ponto para que as famílias se reúnam no Natal, tanto quanto se sabe ainda não
conseguiu tirar o direito às férias, tentou cortar alguns dias mas parece ter
recuado. Além disso, sabe muito bem que esse dia costumava servir para fazer
contas, portanto, tirar o subsídio de Natal aos funcionários e agora dizer-lhes
tomem lá a segunda-feira para irem às compras sem dinheiro é gozar com o país.
O governo tenta dar uma ajuda ao comércio mas esquece que o dinheiro ficou nos
seus cofres graças a impostos e a roubos salariais.
É uma pena que os sindicatos da Função Pública não os tenham
no sítio e não rejeitem esta esmola governamental, deveria ser criado um
movimento nacional “Queremos trabalhar na véspera do Dia de Natal”.
Separação de poderes à portuguesa
A separação entre o poder executivo e os tribunais em Portugal é muito engraçada, quando vestem a toga os nossos juízes cumprem a constituição, mas depois vestem o fato de sindicalistas e usam os tribunais onde são juízes para tentar levar os governantes a julgamento.
Esta versão judicial da "Ivone costureira, Ivone patroa" deve-se ao baixo nível de gente que num dia são sub-directores da PJ de um director que dá informações aos jornais, no dia seguinte são juízes e logo a seguir são sindicalistas. Um dia destes ainda vamos ter alguém que é juiz de manhã, ministro à tarde e Presidente da República à noite, nesta República das bananas onde abundam corruptos, oportunistas, filhos da mãe e idiotas tudo vale.
O ordenado de Catroga
Agora os portugueses já sabem porque razão o idoso Catroga vai ganhar 50 mil euros, que é muito mais do que 50 mil pentelhos. Não só sabem como ficaram a perceber que todos estão a contribuir para esse vencimento, como diria o beneficiário da gorja é o efeito redistributivo da austeridade, uns fartam-se de trabalhar passam fome para pagar impostos que servem para financiar as empresas que dão ordenados chorudos a ricaços que não fazem a ponta de um corno.
Depois, se os pobre se revoltarem e os oportunistas tiverem de fugir para o Brasil, ou para outras paragens porque por aquelas bandas já não mandam ditadores, vão queixar-se à mãe!
Passos Coelho e as renováveis
Depois, se os pobre se revoltarem e os oportunistas tiverem de fugir para o Brasil, ou para outras paragens porque por aquelas bandas já não mandam ditadores, vão queixar-se à mãe!
Passos Coelho e as renováveis
Quando estava em causa a instalação de uma fábrica de baterias o governo era contra a aposta nas renováveis. Depois de ter empregue os amigos na EDP o governo defende mais as renováveis do que o Sócrates. Compreende-se, os amigos estão a renovar as contas bancárias.
Democracia e demagogia
«Entre a democracia, que pressupõe a transparência na vida pública e a responsabilidade pela gestão dos dinheiros públicos, e a demagogia, vai uma fronteira muito pequena. Ser um bom democrata e defender as virtudes da democracia não significa ser um bom demagogo. Fiscalizar os actos praticados pelo poder político na gestão da coisa pública é sem dúvida uma tarefa fundamental, quando se pedem tantos sacrifícios aos portugueses.
Não é tarefa fácil ser-se democrata, mais a mais nesta democracia onde nenhum dos pilares que a estruturam se mantém intocável. A crise de confiança instalada entre o cidadão e os vários poderes públicos, incluindo, naturalmente, o poder judicial, fala por si.
A demagogia vive e sobrevive no "ventre" da democracia e aproveita-se de todas as fragilidades desta.
Mas para se ser um bom demagogo é preciso ter arte e engenho. Os dirigentes da Associação Sindical dos Juízes, com a queixa-crime que anunciaram deduzir contra alguns ministros do Governo Sócrates, por gastos a mais com cartões de crédito, telefones e outras despesas, não estão a ser bons democratas. Antes uns fracos e frágeis demagogos, com uma consciência de ajuste de contas. E o mais grave é que nem sequer foram bons dirigentes sindicais, desprestigiando a classe dos juízes com esta iniciativa. Tenho sérias dúvidas se os juízes portugueses se revêem neste lamentável acto do seu sindicato. A legitimidade do voto não é ilimitada e não permite tudo.
Este é um momento negro para a justiça, que aos olhos do cidadão fica muito mal na fotografia. E nem é tanto pela queixa-crime. É por tudo o que está por detrás desta deplorável iniciativa.» [CM]
Não é tarefa fácil ser-se democrata, mais a mais nesta democracia onde nenhum dos pilares que a estruturam se mantém intocável. A crise de confiança instalada entre o cidadão e os vários poderes públicos, incluindo, naturalmente, o poder judicial, fala por si.
A demagogia vive e sobrevive no "ventre" da democracia e aproveita-se de todas as fragilidades desta.
Mas para se ser um bom demagogo é preciso ter arte e engenho. Os dirigentes da Associação Sindical dos Juízes, com a queixa-crime que anunciaram deduzir contra alguns ministros do Governo Sócrates, por gastos a mais com cartões de crédito, telefones e outras despesas, não estão a ser bons democratas. Antes uns fracos e frágeis demagogos, com uma consciência de ajuste de contas. E o mais grave é que nem sequer foram bons dirigentes sindicais, desprestigiando a classe dos juízes com esta iniciativa. Tenho sérias dúvidas se os juízes portugueses se revêem neste lamentável acto do seu sindicato. A legitimidade do voto não é ilimitada e não permite tudo.
Este é um momento negro para a justiça, que aos olhos do cidadão fica muito mal na fotografia. E nem é tanto pela queixa-crime. É por tudo o que está por detrás desta deplorável iniciativa.» [CM]
Autor:
Rui Rangel.
Vida selvagem na EDP
«Há um tipo de assobio que não é de pássaro, nem de pífaro, nem de patife - esse é aquele apito que avisa a aproximação da polícia. Refiro-me ao assobio dos whistleblowers, aquela espécie rara e vital para o equilíbrio do ecossistema que habita nas pradarias de betão da América e que podemos ver nas reportagens sobre a selva capitalista. Ontem deu-se um avistamento desses. Greg Smith, diretor executivo do Goldman Sachs, despediu-se com uma carta em que denuncia os hábitos do mais rentável banco de investimento do mundo. Além de revelar os instintos deste predador da savana económica - "o banco só pensa em fazer dinheiro" -, acrescenta um detalhe: o banco "engana os clientes".
Já sei que não é preciso ver um leão comer uma gazela para saber que o leão come gazelas. No entanto, esta crueza animal ganha importância quando fica registada em imagens ou palavras que mordem. Foi isso que Greg Smith fez: assobiou alto e, por isso, denunciou. A Goldman, que faz negócios em Portugal, é um bicho perigoso, e agora temos essa certeza confirmada pelo líder da manada.
Já sei que não é preciso ver um leão comer uma gazela para saber que o leão come gazelas. No entanto, esta crueza animal ganha importância quando fica registada em imagens ou palavras que mordem. Foi isso que Greg Smith fez: assobiou alto e, por isso, denunciou. A Goldman, que faz negócios em Portugal, é um bicho perigoso, e agora temos essa certeza confirmada pelo líder da manada.
O que me conduz à EDP. Nos últimos dias falou-se muito sobre o secretário de Estado da Energia que se despediu do Governo. Li há meses a entrevista em que ele dizia serem excessivas as rendas pagas às empresas de energia. Na verdade, o que Henrique Gomes disse foi o que a troika também dissera. Será, portanto, que este governante é um whistleblower português?
É fácil confundir espécies na vida animal. Por exemplo, tartaruga e cágado baralham-se muito. Há até casos em que o nome popular não bate com a definição científica. É o caso da tartaruga-do-amazonas: morfologicamente é cágado, mas tem nome de tartaruga. Acontece o mesmo com Henrique Gomes. Ele falou como político que estava a gerir o que é público (e por isso merece especial respeito), mas está a ser interpretado como fosse um insider que, sabendo tudo, deu com a língua nos dentes.
Não é o caso. O secretário de Estado deu a sua visão (externa e, por muito que nos custe, parcial) dos factos, enquanto a EDP fez o mesmo: protege os contratos assinados com o anterior Governo, que se lambia por criar campeões nacionais. O que é estranho nesta história é Passos Coelho ter hesitado sobre o seu lugar nesta selva. Começou por querer ser o herói que caça o predador e acabou por dar um tiro no pé: pediu um estudo, meteu-o na gaveta e deixou o secretário de Estado entregue às feras. Entrada de leão, saída de sendeiro.
Convém perceber que a EDP não é um contribuinte normal: tem força. Para negociar não pode ser obrigada - tem de ser convencida -, a não ser que se encontrem irregularidades. Como não é o caso, resta a Passos negociar: ceder numas coisas para ganhar noutras. Por enquanto, só perdeu: perdeu um governante (veremos os efeitos internos) e perdeu espaço de manobra.» [DN]
Autor:
André Macedo.
Ou há moralidade
«O omniministro Miguel Relvas informara os portugueses de que as excepções aos cortes salariais na TAP e na CGD foram só "adaptações". Ontem Vítor Gaspar desmentiu-o: os cortes serão aplicados "sem excepções nem adaptações". E repetiu, não fosse Miguel Relvas fazer-se desentendido: "Sem excepções nem adaptações!". E no entanto...
E, no entanto, na TAP e na CGD não haverá cortes salariais. Talvez não se trate, de facto, de "excepções nem adaptações", mas de outra coisa qualquer a que o ministro um dia dará o nome apropriado. Mas ou há moralidade ou não comem todos e RTP, ANA, STCP e IN/Casa da Moeda também já exigiram essa outra coisa qualquer, independentemente do nome que tenha.
Se a coerência fosse o forte do ministro das Finanças, pelas mesmas razões que TAP e CGD, designadamente o risco da perda de quadros, a coisa qualquer deveria aplicar-se em todas as empresas públicas e em todos os ministérios e institutos. E, do mesmo modo, todas as empresas privadas deveriam, como a Lusoponte, poder meter ao bolso 4,4 milhões, todos os bancos serem contemplados, como o BPN, com uma doação de 600 milhões, todas as construtores serem, como a Mota-Engil, subsidiadas para pagar os aumentos do IRC...
O Tribunal Constitucional haveria de, diligentemente, descobrir um expediente jurídico como o da "constitucionalidade temporária" dos confiscos dos subsídios de férias e Natal para tudo isso estar nos conformes.» [Jornal de Notícias]
Autor:
Manuel António Pina.
Manifestações de mansidão lusa
«Oito autocarros da Carris foram apedrejados no Bairro dos Sete Céus, na Alta de Lisboa, entre a noite de quarta-feira e a madrugada desta quinta-feira.
Na origem dos apedrejamentos deverão estar alterações nas carreiras, recentemente implementadas, e o aumento do preço dos passes. Os moradores queixam-se de que a zona deixou de ser servida como anteriormente.» [CM]
Na origem dos apedrejamentos deverão estar alterações nas carreiras, recentemente implementadas, e o aumento do preço dos passes. Os moradores queixam-se de que a zona deixou de ser servida como anteriormente.» [CM]
Parecer:
O mal é quando começa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Será que o ministro da Administração Interna está ao serviço ou foi juntar-se à Cristas nas ladainhas pela chuva?»
Um nome bem posto
«Miguel Boieiro, presidente da Câmara Municipal de Alcochete na altura do arranque do processo de licenciamento do Freeport, disse esta quinta-feira que José Sócrates era ministro do Ambiente e, portanto, tinha de ser ouvido no julgamento, que conheceu esta quinta-feira nova sessão.» [CM]
Parecer:
As garças-boieiras costumam comer carraças.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Boieiro que apresente provas e não insinuações de perdedor ofendido.»
Profissão original
«Nat Garvey, uma britânica de 24 anos, tem um emprego fora do comum: testar brinquedos sexuais. E pode-se dizer que, apesar de insólito, é um trabalho lucrativo, já que anualmente equivale a mais 25 mil libras (cerca de 30 mil euros) na conta bancária de Garvey.» [CM]
Parecer:
Apetece-me sugerir a profissão a alguém mas não posso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se.»
Duarte Lima entrou para o clube dos famosos
«No site da interpol, informação sobre o ex-deputado é apresentada com carimbo vermelho, cor que significa os crimes mais graves. A maioria dos cidadãos nacionais são procurados pela justiça brasileira.
O nome de Duarte Lima só agora foi colocado na lista online onde constam os dos homens mais procurados do mundo. Ao lado do advogado português há mais onze portugueses acusados de crimes contra a vida - que é o crime por que está acusado Lima no Brasil -, crime organizado, uso e posse de armas, tráfico de seres humanos e fraudes.» [DN]
O nome de Duarte Lima só agora foi colocado na lista online onde constam os dos homens mais procurados do mundo. Ao lado do advogado português há mais onze portugueses acusados de crimes contra a vida - que é o crime por que está acusado Lima no Brasil -, crime organizado, uso e posse de armas, tráfico de seres humanos e fraudes.» [DN]
Parecer:
Um momento alto do cavaquismo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao seu padrinho político.»
Obrigadinho ó Passos!
«"A decisão do Governo é que durante o ano de 2012 não haverá tolerâncias de ponto à exceção do dia 24 de dezembro", anunciou o secretário de Estado da presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes.» [DN]
Parecer:
Os sindicatos dos funcionários públicos deviam rejeitar a tolerância de ponto.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Crie-se um movimento contra a esmola.»
O Alberto começa a dar o dito por não dito
«"Não há uma dívida de seis mil milhões, são cinco mil milhões e tal, e indevidamente, a República Portuguesa atribui à Região duas dívidas que rejeitamos e não pagamos: a da ANA (Aeroportos e Navegação Aérea), onde apenas a Região tem 20%, e as dos municípios, que são entidades públicas diferentes da administração regional", disse Jardim quando discursava no encerramento do debate do Orçamento e Plano do arquipélago para 2012, propostas que foram aprovadas na generalidade apenas com os votos da maioria do PSD.» [DN]
Parecer:
Começa a ser evidente que o Alberto não vai pagar um tostão, quando chegar o dia do pagamento da primeira tranche já a troika estará longe de Portugal e o Passos Coelho fará o que o senhor da Madeira lhe mandar, perdoa-lhe a dívida o que, aliás, não é nada de novo nos governos do PSD.
Sem dívidas a direita estará em condições de avançar para a independência da Madeira.
Sem dívidas a direita estará em condições de avançar para a independência da Madeira.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
António Borges administrador do Pingo Doce
«A Sociedade Francisco Manuel dos Santos, accionista da Jerónimo Martins, propôs hoje o alargamento do conselho de administração da empresa para 11 membros, com a entrada do economista António Borges e do responsável financeiro Alan Johnson como vogais.» [DE]
Parecer:
È compatível com o exercício de responsabilidades governamentais?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho.»
A anedota do dia
«No encerramento do debate de urgência marcado para discutir o QREN, Santos Pereira descreveu o PS como estando minado pelas guerras internas. Garantiu que está empenhado em combater os interesses instalados na economia nacional e as rendas excessivas. Zorrinho disse que o ministro não tem sentido de Estado.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Este anda, anda e ainda sai mais cedo do que o combinado.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»